O Umbuzeiro
Habitat - O umbuzeiro tem as mesmas exigências ecológicas do sisal, do caroá, da palma, do aveloz. Cresce, em estado nativo, nas caatingas elevadas, de ar sêco, noites frescas e dias ensolarados em associação com a vegetação natural composta de facheiro, mulungu, macambira canudo , Malva e muitas cactáceas. A sua presença é notada, também, na região do Agreste e, menos frequentemente, no Sertão. Nos Cariris Velhos, Paraíba, é onde existe o maior número destas árvores, mas nas caatingas, do Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco e Ceará, no Agreste do Piauí, essa frutífera encontrou larga área com boas condições para o seu crescimento e desenvolvimento.
A maior ocorrência da "Spondia tuberosa" é nos municípios com pluviosidade entre 400 e 900mm, chuvas começando em Janeiro e terminando em maio , temperaturas do ar variando entre 12C e 40C, graus higrométrico do ar entre 30 a 90% e insolação de 2.000 a 3.000 horas de luz solar, por ano.
O gênero Spondia, da Famóllia das Anacardiáceas, nos deu o umbuzeiro (Apondia tuberosa, A Câmara), a cajarana ou cajá-manga (Spondia Cytherea, Sonnerat), a cajazeira (Spondia lutea, Engl.), a seriguela (Spondia Mombin, L).
O umbuzeiro foi batizado por Euclites da Cunha em, Os Sertões, como a árvore sagrada da Caatinga.
O Umbu é utilizado na fabricação de polpa, sucos, sorvetes, doces, geléias e uma grande variedade de produtos industrializado, o fruto apresenta-se sob forma de ducos engarrafados, de doces, geleias, de vinho de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para suco.
O fruto do umbu possui metade de vitamina "C" do suco de laranja.
Fonte: O Nordeste e as lavouras xerófilas
Guimarães Duque- BNB
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